Macaé tenta contar com Moacyrzão a tempo da Segundona

Cristiano Assis espera que estádio seja liberado a tempo para a Série A2 (FOTO: Caio Pacheco/Macaé EFC)


25/04/2023

O Macaé está correndo contra o tempo para tentar ter à disposição o Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo para a Série A2 do Campeonato Carioca. O clube do Norte Fluminense aguarda a liberação do Moacyrzão já para a segunda rodada, no dia 20 de maio, quando fará seu primeiro jogo como mandante. No entanto, a situação ainda depende da conclusão de obras e da liberação de laudos técnicos, o que faz a diretoria considerar alguns 'planos B' para os primeiros jogos.

O presidente do Macaé, Cristiano Assis, afirma ainda estar confiante de que poderá jogar, finalmente, no Moacyrzão. Mas não negou que já tem algumas situações engatilhadas, no caso de não obter sucesso. Para o jogo contra o Americano, o Leão Praiano mira a possibilidade de jogar em Cabo Frio. Se, ainda assim, não houver liberação posterior, o Ferreirão, em Cardoso Moreira, passa a ser uma opção. Mesmo com questões complicadas, Cristiano torce pela liberação do estádio da cidade.

— Esperamos contar com o nosso estádio, mas o plano B para o primeiro jogo, contra o Americano, é o Correão. Se o Moacyrzão não ficar pronto no decorrer deste mês de maio, aí passa a ser Cardoso Moreira. Mas eu tenho acompanhado as obras e estou esperançoso quanto ao Cláudio Moacyr. O prefeito tem nos ajudado muito, colocou a secretaria de obras para trabalhar e tentar liberar ao menos uma parte. Já temos quase prontos o laudo da secretaria de obras e o da da vigilândia sanitária. O da Polícia Militar ainda depende de alguns ajustes e vai ficar faltando o dos Bombeiros. Ontem (segunda-feira), visitei o estádio com o Felipe (Bastos, secretário de obras) e Marvel (Maillet, secretário de esporte). As demandas que precisam ser feitas, estão sendo executadas. Não sei se a tempo, mas estamos trabalhando para isso — disse o presidente, em entrevista à Rádio 101 FM, de Macaé.

O Macaé está há mais de três anos sem atuar no Moacyrzão. A última partida foi em 4 de janeiro de 2020, uma vitória por 1 a 0 sobre a Portuguesa, pela Seletiva do Carioca da Série A. Dois dias depois,  uma forte chuva derrubou a cobertura do estádio, que foi interditado. Desde então, apenas jogos de base e do Carioca Feminino têm acontecido lá. Agora, o Alvianil tenta voltar a atuar em casa, já que tem precisado viajar, nos últimos anos, para poder entrar em campo nas competições estaduais.

Confira abaixo outros pontos da entrevista de Cristiano Assis à Rádio 101 FM:

Expectativa para o ano

— É a melhor possível. O trabalho do Toninho e do Marcus Dantas está sendo bem desempenhado e, por isso, esperamos fazer um bom trabalho neste ano. As peças estão chegando e o time está se alinhando. Será um campeonato muito duro, todos os clubes estão investindo e a gente sabe que o foco é grande para que montem um bom plantel. Assim como estamos fazendo aqui no Macaé. Como caem dois times neste ano, pode ter certeza que o time que derrapar, infelizmente, vai ser rebaixado. Estamos trabalhando com intensidade e a comissão técnica vem colocando na cabeça dos atletas que precisamos ter um time competitivo. Mas temos certeza de que podemos chegar à final, como no ano passado.

Comparação com a última temporada

— Em 2022, a nossa montagem do elenco foi toda feita muito rapidamente. Neste ano, a gente já tem mais tempo. Fizemos contratações mais pontuais e conseguimos montar um time mais forte para essa Série A2.

Sentimento da torcida

— Hoje, eu ando muito pela rua, sou bastante conhecido. E o combustível para dirigir o Macaé Esporte é o apoio, o incentivo das pessoas. Hoje eu digo que o Macaé é nosso, é da cidade e peço à torcida para que nos abrace neste ano. Se tivermos todos eles ao nosso lado, podemos chegar lá. 

Aproveitar jogadores da base

— É importantíssimo. De agosto a abril, quando assumi a gestão, consegui colocar sete atletas do Macaé em grandes clubes, como Vasco, Flamengo e Palmeiras. Fechamos também o nosso artilheiro do Sub-15, que está no Botafogo (SP). Também temos a base de 9 a 14 anos no Rio, porque os campeonatos são realizados lá. O combustível que alimenta o profissional é a base. Sem uma base bem estruturada, não dá para tocar o profissional. 

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