Edu Coimbra (à direita) vê clube mais estruturado que em 2015 (FOTO: Stephanie Lyrio/America FC) |
07/03/2023
Novo diretor de futebol do America, Edu Coimbra é também um dos maiores ídolos da história do clube. Um dos únicos três homens a conquistarem títulos como jogador e técnico (junto a Belfort Duarte e Luisinho Lemos), ele terá a missão de montar o elenco que vai jogar a Série A2 do Carioca a partir de maio. Mas, apesar do grande desafio e da grande pressão que vêm pela frente, Edu está otimista quanto à temporada de 2023.
Edu foi anunciado no último fim de semana para voltar ao clube em que conquistou suas maiores glórias. À America TV, o agora dirigente vê como fundamental a formação de uma boa equipe para reiniciar o caminho aos melhores momentos do clube. Para isso, conquistar o título e chegar à primeira divisão é a única meta e ele garante ser possível:
— A preparação de uma equipe é o mais importante. Porque é isso que vai levar à ascensão do clube. E o America, mais do que ninguém, precisa voltar a desfrutar de um conceito que tinha até alguns anos atrás. E isso vai acontecer. Temos muita esperança e muita fé. Vamos fazer tudo que for possível para que isso venha a se concretizar, porque sabedoria não vai faltar. Mas, sem plantel, a coisa não anda.
Estrutura melhor que em 2015
Hoje com 76 anos, Edu não nega que o coração continua tão americano quanto sempre foi. Ele destaca este motivo como um dos mais importantes para aceitar o convite de retorno ao clube.
— Primeiro, tem o aspecto sentimental. Não há como dissociar, o America faz parte da minha vida. Isso ajuda muito quando você tem que decidir uma situação profissional. E, muito mais, pela composição das pessoas que estão trabalhando lá. O presidente, o Léo Almada, que tem me ajudado muito ao longo dos anos, o Renato, da Otaner (patrocinadora). São pessoas que farão o clube caminhar, tenho certeza — afirmou, apontando ainda que vê o clube mais organizado do que há oito anos, quando também ocupou a pasta de diretor de futebol e conquistou o título da Segundona, embora tenha saído antes do fim do campeonato:
— Acho que a dificuldade que encontramos em 2015, eu e Arturzinho, era maior que a de hoje. Naquela época, montamos 80% do time só com peneiras. Não tenho vergonha de dizer isso. Fizemos um elenco extraordinário e subimos para a divisão superior. Tudo isso foi à base de muito trabalho, esforço e dedicação. Pelo que eu soube agora, a estrutura está bem melhor.
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